Se há alguém nessa família cujo nome é dedicação e abnegação esse alguém é Earth, ela tem os pés firmemente fincados na terra e nada nem mesmo um Wind forte, um Fire abrasador ou um tufão de Air desloca nossa Amélia de fazer de tudo para que suas irmãs tenham uma vida familiar perfeita.
Desde o falecimento da sua mãe apesar dela contar apenas com 7 anos, não a impediu de colocar sobre os seus ombros e assumir a responsabilidade de “criar” todas as irmãs menores como se fosse muito mais velha do que elas!
Desde o livro 1 senti que pintaria um clima entre ela e o amigo de Wind, um Gypsy King de marca maior que tem rodinhas nos pés e vive rodando o mundo “batendo” perna.
Ao longo dos 4 livros eles tiveram muitos DesEncontros e todas as vezes que Gypsy King ia visitar Wind, Earth estava sempre “Ameliando” ou ajudando alguém...
Livro 1... DesEncontro!
Livro 2... DesEncontro!
Livro 3... DesEncontro!
Livro 4... Encontro Graças a Autora!
Enquanto que na família... Wind é a alma, Fire a fera e Air a circunspecta, Earth é o porto seguro e a liga que une todas elas, sem ela provavelmente todas as irmãs estariam perdidas e à deriva, mas o preço que ela pagou foi alto demais com tanta dedicação e altruísmo.
A sua maneira todas se divertiram e viveram a própria vida enquanto Earth lavava, passava, cozinhava, arrumava, costurava, bajulava, ajudava a tudo e a todos da família e fora dela, a única pessoa que ela relegou ao calabouço das realizações e dos sentimentos foi a si mesma.
Ela é uma verdadeira Amélia di Papel, e hoje aos 34 anos sente “aquele” gosto amargo de fel da insatisfação pessoal que muitas de nós já sentiram, sente ou irá sentir...
Percebe que por mais amorosa, bondosa e dedicada que tenha sido, ela apenas participou como coadjuvante no enredo da sua própria vida ao relegar o papel principal a todas as irmãs quando abriu mão dos seus sonhos em prol da sua família. Acaba assistindo de camarote e na janelinha enquanto sua vida passa por ela tendo apenas a oportunidade de participar dando um tchauzinho.
Sente um remorso ferrenho por ter desistido dos seus sonhos e do ímpeto de buscar e desbravar novos horizontes. Está cansada de cuidar do jardim e das crianças dos outros.
Triste percebe que suas três irmãs são muito bem casadas e tiveram a sorte grande de encontrar o Hominho diPapel da vida delas...
Wind & Faith # Mariah – Quatro Destinos 1
— Sandra Idolatrada Salve Salve Canfield
Fire & PopStar # Jo – Quatro Destinos 2
— Tracy cheia de Hughes
Air & James Dean # TESS – Quatro Destinos 3
— Catherine um pé no Burton
O verdadeiro príncipe encantado, a soulmate do forever and ever, o "tal" do pra sempre e mais um dia até que a morte nos separe! E quando perguntam pra ela...
—Como vai a vida???
—Me ignorando como sempre!
—Ás vezes, a gente tem que se fazer notar pelo mundo.
Como não sentir uma inveja Branca, Preta ou Roxa quando o seu querido e maravilhoso cunhado PopStar compõe e canta pra Fire... “Você é fogo e lençóis de cetim, a chama do desejo sempre acesa em mim”
Ela, tristemente, percebe que o único papel que lhe cabe nesse latifúndio é... —E eu ficarei em casa assistindo você.
Ela está cansada da sua vida, do desespero dos anseios não realizados e por ter deixado a vida passar bem longe de si mesma...
—Ninguém tinha culpa da sua frustração, mas estava cansada de ser doce, gentil e todas aquelas outras qualidades entediantes que os outros lhe atribuíam.
Virgem aos 34 anos, o que fazer quando “aquele” desejo pungente a assola??? —Por não ser chegada a escândalos, Éden costumava abafar suas ocasionais ondas de desejo sexual com mais atividades, mais projetos comunitários, mais crianças para tomar conta. A estratégia sempre dera bons resultados, até que de repente, uma por uma, suas irmãs foram encontrando o homem de seus sonhos.
Pensa até em se “amarrar” a um Hominho diPapel qualquer, pois... Éden percebia que suas chances de experimentar essa mesma satisfação tornavam-se menores ano a ano.
—Mas talvez essa seja a minha última chance! Gostaria muito de casar-se por amor, mas tinha receio de que isso não viesse a acontecer em sua vida.
Recebe o sábio conselho de sua irmã para não cometer tal erro ao achar que suas oportunidades se findaram e a vida a esqueceu vivendo a vida dos "outros"...
—Por isso mesmo. Acho que você deveria examinar muito bem os motivos para estar pensando em aceitar a proposta. Você quer se casar só porque todas nós já subimos ao altar ou porque você o ama?
—Se o sorriso dele não lhe causa arrepios e se seus beijos não fazem seu coração dar piruetas, esqueça. A vida é muito curta. Você vai acabar se arrependendo de se casar com ele sem amá-lo de verdade.
—É melhor jogar e perder por algo realmente sério do que acomodar-se a uma segurança que, no fundo, não nos satisfaz. Não desista nunca se sabe quando nosso cavaleiro vai chegar em seu cavalo e nos levar embora.
E caso julgasse ter encontrado o homem de sua vida mais ele não lhe pedisse em casamento. —"Então peça você".
Quando ela conhece Gypsy King a química entre eles é tão forte que logo percebem que...
—Ás vezes, alguém aparece de repente e você sabe que essa pessoa vai desempenhar um papel importante na sua vida. As vibrações parecem combinar, ou algo parecido.
Mas Earth fica insegura por ele ser um andarilho e 5 anos mais novo do que ela e se sente sem graça quando comparada as irmãs...
Wind... Inquieta, Expansiva, Exôtica.
Fire... Impulsiva, Ousada, Deslubrante
Air... Pacata, Controlada, Beleza Clássica.
Mas ele como todo príncipe encantado percebe que Earth é Serena, Bondosa, Feminina, Sexy, Curvilínea, MULHER!
—O fato era que, fosse ela experiente ou não, nenhuma mulher jamais o afetara tanto quanto Éden. Se acreditasse em destino ou carma, estaria quase convencido de que o encontro com Éden Calloway estivera previsto nas cartas desde o momento em que carregara Mariah para a segurança da praia ensolarada de Aruba.
Ele a leva pra passear não em um cavalo branco, mas numa Harley Davidson em uma viagem sem volta rumo ao seu coração e na sua primeira noite de amor sob as estrelas, quando ele pergunta...
—Eu a machuquei?
—Não — Éden respondeu, feliz com a preocupação dele.
—Ainda bem. Fazia tempo, não é?
—Uns trinta e quatro anos.
Apesar de todos os reveses, quando tudo parece indicar que ele pode ser quem não aparenta ser, ela confia no seu amor cego e quando perguntam como ela pôde se apaixonar por ele quando foi avisada tantas vezes de que ele é um Gypsy King sem destino...
— Ele vai magoá-la. Éden sorriu com certa amargura.
— Eu sei. Mas sofrer é melhor do que não sentir nada. Pelo menos nos dá a consciência de estarmos vivos.
—Ah, Éden como deixou que isso acontecesse?
—Como poderia não deixar?
Essa série mostra que, apesar de ter sido escrita na década de 80, um bom livro é atemporal e se encaixa em qualquer época, seu enredo não escandaliza as moralistas e nem entedia as pervertidas de plantão, ele tem a dose certa pra agradar a gregos, troianos, paulistas e baianos!
Há muito tempo não tenho um sentimento tão pungente de melancolia quando acabo um livro, sinto como se tivesse me despedindo de alguém muito querido e que infelizmente não verei mais.
Confesso que nas últimas páginas tentei prolongar esse prazer por mais tempo lendo bem devagar, palavra por palavra na ânsia de reter por mais uns minutos esse momento de prazer.
COMO não se apaixonar por esses Hominhos diPapel???
Ele sabia que não havia mais volta. Éden estava em seu sangue, em seu coração, em sua alma.
—Eu quero você desde o primeiro dia em que a vi. Parece que esperei tanto para que isto acontecesse.
—Eu sei. Não espere mais.
Como não ansiar por um amor assim só que di Verdade???
Nick mal podia esperar pelo fim do dia. Queria estar com Éden. Agora sabia que o amava. No instante em que lhe penetrara o corpo macio, tivera a certeza de haver encontrado o que sempre procurara. Paz. Um lar. Um local seguro para seu coração. Não queria mais fugir. Estava cansado do ódio e da amargura que o corroíam por dentro. Éden era seu santuário para protegê-lo do passado, uma ponte que levava ao futuro.
—O que é isto?
—Um agradecimento.
—Agradecimento? Pelo quê?
—Por você ser o que é.
É com dor no coração que a Adriana diz:
—Acabooooooooou, mas inconformada com o fim a Boattini foi até o site da adorada SANDRA Idolatrada Salve Salve CANFIELD e tenho a feliz notícia de informá-las que em 1996 ela escreveu Jericho que é a continuação de Quatro Destinos 5.
Apesar da Adriana não ter deixado pedra sobre pedra, a Boattini não consegui localizá-lo na Net. Será que alguma alma bondosa consegue esse milagre e manda ele pra Nóis Men? (Agosto 2010)
eBook... Eden
eBook... Eden
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