Cética aos quarenta e um anos se
considera feliz, tem um antiquário que lhe proporciona viagens em busca de
novas descobertas, uma linda filha Aluada uma adultescente de 23 anos, um
ex-marido gentil, atencioso e Sossegado que apesar de todas as suas qualidades
infelizmente não conseguiu conduzi-la ao caminho dos tijolinhos amarelo da
felicidade.
Durante toda a sua vida, ela lutou
contra os delírios insanos de sua mãe Avoada que acredita fielmente que as
forças cósmicas são responsáveis pela felicidade da humanidade e que, junto com
sua filha Aluada, faz com que ela delire e se enerve por seu modo de ser tão
Cética, inclusive ela nem tem muita certeza das forças superiores que nos regem
no dia-a-dia.
Ela não consegue conceber a ideia de
que ela se sujeite a ficar sem amor por estar a tantos anos sozinha, não tendo
sequer um cobertor de orelha para aquecê-la nas longas noites de inverno e, o
pior de tudo, é ela se conformar e se sentir feliz nessa condição.
Dia sim dia também Avoada e Aluada
fazem um complô, insistem em afirmar que sua vidinha sem sal ou açúcar não pode
fazer com que ela seja feliz, afinal ela não tem um amor ou alguém com quem
dividir os problemas e repartir as dificuldades, mas principalmente um Men para
compartilhar as felicidades de sua pacata e estéril vida.
Ela já está com os pacovas na lua de tanta
encheção de saco, se considera uma alienígena por conviver diariamente com
tanta gente Avoada, Aluada e Sossegada. Realmente não sabe como foi parar em
meio a tanta gente aloprada e no mundo da lua, definitivamente ela não sabe
qual é a parte que lhe cabe nesse latifúndio Cético di Papel.
Sabendo que tem que se acostumar a essa
vida por não ter outra opção de escolha ou chance de fazer uma troca de
família, Cética faz ouvidos mouros para todas as crendices de sua mãe Avoada
que pede ajuda cósmica para ela desencalhar, bem como das doideiras de sua
filha Aluada que quer que ela encontre alguém que a beije muito, pois só assim
ela poderá ser feliz, além de dar conta de ouvir todas as suas lamúrias
adultescente!
Quase atrasada para um importante
encontro, Cética começa a sentir um ziriguidum estranho rondando suas entranhas
a deixando com um terrível mal estar. Justo neste momento várias ligações
solicitam sua atenção imediata fazendo com que ela se sinta ainda pior.
Dirigindo e não tendo mais como adiar essa parada sinistra, ela “rouba” uma vaga
no shopping na cara dura de tão mal que está se sentindo.
Já trocando as pernas, Cética sucumbe e
cai ao chão em pleno estacionamento aos pés de Agnes o tudibom o qual ela
“roubou” a tal vaga no shopping e que, graças aos deuses di Papel, prontamente
lhe presta os primeiros socorros a salvando definitivamente de bater as boas,
além de meigamente lhe sussurrar palavras de conforto e bem estar.
Quando chega o SAMU Cética é
encaminhada em busca de um hospital que tenha uma vaga para socorrê-la, Agnes tenta
ir junto com a ambulância mas infelizmente é impedido por não ser alguém da
família. Na correria perde o rumo do lugar para a qual ela foi enviada
percebendo, tarde demais, que nem sabe qual é o nome daquela que mesmo
desacordada o impressionou tanto.
Se fosse na vida di Verdade, o Men
daria graça a Deus por ter se livrado desse imbróglio e ter se livrado do peso
Lazarento de responder a todas as perguntas que seguiriam, ainda mais depois do
trauma de ter perdido a mulher de maneira tão trágica, mas como estamos falando
do mundo di papel...
O que ele faz? O que? O que? O que
Caráaaglio? Corre de hospital em hospital durante dias tentando localizar
aquela que tato o impressionou, para saber se ela sobreviveu e está bem ou se
sucumbiu nos braços de Morfeu!
Confesso que até esse momento esse
livrinho está tão insosso que a Adriana está arrependida de ter começado a ler
essa bodega! Já respirando cachorrinho e correndo o risco de cair do sofá de
tanto tédio se afogando numa estorinha boring com uma sacolinha na cabeça...
Eis que já quase deletando o livrinho,
sou surpreendida por uma das revelações mais surpreendentes que já tive
notícia! Literalmente a Boattini ficou com o queixo caído e a boca aberta ao
saber quem realmente é esse Men e tomar ciência de toda a trajetória de sua
vida!
A partir desse momento a Adriana ficou
estática e ansiosa para saber qual seria o fim dado a essa estorinha e como a
autoria faria para conseguir desenrolar o romance entre Cética e Agnes que
acabou se revelando ser um ser di Deus.
Não posso dizer que esse livrinho tem o
melhor romance ou enredo que se tem notícias, mas a Boattini pode dizer que foi
surpreendida com o queixo arrastando pelo chão por sua inusitada trama que fez
com que eu me pegasse pensando que nem sempre tudo o que parece é, além do que
todos tem o direito de amar!
uau... fiquei curiosa em saber quem QUEM QUEEEMMM é este homem... vou ter que ler... bjs
ResponderExcluir|Cris Veiga
Fiquei curiosa também e já está na minha lista de leitura.
ResponderExcluirAbraço
Mermazinha,
ResponderExcluirFiquei super curiosa, vc vai ter que me contar esse mistério misterioso...o nome que vc deu a ele deve ser uma dica..mas ainda não matei..hehehe.
beijos,
Marilda
Cris fala para a Veiga que esse hominho di papel é realmente uma surpresa em nome de Deus!
ResponderExcluirLu... Eu nunca li um enredo semelhante!
ResponderExcluirMarilda... Vou jogar a isca e a vara!
ResponderExcluirE aí pescou a parada sinistra do Agnes di Deus?
Mermã... estou de volta após tão, tão longos anos encrazulada em uma masmorra da bendita da FAculdade..
ResponderExcluir...estou adorando o retorno...
Bjs..
Kinha
Kinha... Fico feliz ao saber que os grilhões da sabedoria, em busca da infinita sapiência, a libertaram da masmorra da busca do terceiro grau!
ExcluirWelcome to back e vê se a mina não some mais!
Ok mermã!! estamos de volta!!
ExcluirBjs.
Kinha
Kinha... Vê senão some mina!
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