Há muito tempo Eguinha sente
que sua vida não está indo na direção que sempre sonhou, pois nada acontece que
a faça mudar o rumo da inanição que se encontra sua existência vazia nem acalme
a sua inquietação interna sem tamanho.
Querendo dar um prumo nessa mesmice sem
sentido, Eguinha sai das terras do Tio Sam e atravessa o Atlântico
rumo à mística e encantada Irlanda indo ao encontro de sua grande amiga da
época do colégio. Ela está à procura de outros ares para quem sabe poder nadar
em outros mares mais agradáveis e Phodidos!
Ao chegar é coloca a par de todo o
babado que rola sobre as lendas locais e fica sabendo de todo o misticismo que
permeia essa terra encantada e tão cheia de magia. Ouve sobre lendas absurdas,
mágicas e perdidas mais não menos encantadoras e destemidas.
Sem conseguir dormir, inquieta,
angustiada e cheia de agonia, durante os momentos de insônia crônica ouve uma
voz gutural extremamente mandona e sensual chamar por ela...
—Pocotó
Pocotó Pocotó vem ser minha Eguinha Pocotó!
Assustada acha que o Mano errou de
endereço, mas em via das dúvidas procura na memória quem poderia estar clamando
por ela, pois está há tão pouco tempo nessa terra mágica que ainda não teve
tempo de conhecer nenhum cavaleiro que fizesse sua Eguinha suspirar
tão cheia de Pocotó pelos cantos!
Ao ver que não consegue recordar de
ninguém que faça suspirar sua Eguinha muito menos lhe dê vontade de
fazer Pocotó, logo pensa que esse deve ser algum Mano louco e insano que
ainda por cima está com insônia e sem ter o que fazer vem atazanar quem quer
dormir em plena madrugada.
Não aguentando de curiosidade ela vai
dar uma espiadinha na janela. Sua Eguinha leva o maior susto ao
vislumbrar um belo espécime negro do mais puro alazão Pocotó encarando a Mina
face to face, ele a hipnotizando com a força do seu olhar e com voz de
travesseiro intima...
—Vem
Eguinha... Vem fazer Pocotó... VEM!
Boquiaberta pensa que deve se internar
num estábulo no Juquiry tal a insanidade de acreditar no que está vendo, só
uma Eguinha tão desesperada por um Mano como ela seria capaz de
imaginar um sonho dessa qualidade onde um formoso pangaré fala e ainda a chama
para fazer Pocotó. Ela só pode estar num surto psicótico além da
imaginação porque o bagúio e doido Men!
Zuzu...Bem que a muito tempo ela está
chamando urubu de meu louro e periquito de meu bem, mas isso não justifica essa
parada bipolar tão horrorosa e sinistra, pra começo de conversa nem de pangaré
ops cavalo ela gosta Men!
Ao procurar saber que diacho pode estar
acontecendo e que está abilolando sua mente, fica sabendo que diz a lenda pré
histórica ops urbana datada de séculos, que um fogoso e bonito
alazão Pocotó na calada da noite hipnotiza as Mermãs com o seu canto
de Iara, ele seduz e conquista as Minas cavalgando com elas para bem longe.
Lógico que ela não acredita e na calada da madrugada seguinte...
—Vem
Equinha... Vem montar gostoso no seu Pocotó... VEM!
Ela já não aguenta mais tanto martírio,
cada vez mais sente a sedução dessa voz animal que de tão gutural a está
deixando ensandecida. A cada noite ele se aproxima mais e mais e ela quase
sucumbi caindo nos braços do Mano ovulando endoidecida. Na noite seguinte...
—Vem
Eguinha...Vem para os braços ops para o lombo do seu Pocotó VEM! Puutaaa
Quueuuu Pariuuu! VEM logo Caráaaglio!
—Minha
Eguinha tem medo do tamanho do Pocotó do Men!
—Que nada vem
para o Mano fazendo Pocotó... Pocotó... Pocotó... minha Eguinha vem cair no
abraço dos orgasmos múltiplos do seu Pocotó... VEM!
Ela já não aguentando mais ficar com a
sua Eguinha na seca cheia de saudades já rouca de tanto gritar urubu
todas as noites para o seu louro, parte para o abraço no galope do Pocotó.
Jogando os nove foras contando os nove
dentro ela se questiona se fez ou não uma boa escolha, temerosa observa a
transformação do Men esperando surgir um pangaré de marca maior, mas eis que
surge o que? O que? O que? O que Caráaaglio???
Como toda estorinha além da imaginação
surge um belo de um Men com todos os quesitos de um formoso, orgulhoso e mutcho
rico príncipe, corpo de Adônis, músculos de atleta, pistão de gigante com um
olhar sedutor e charme de artista, ela pensa... Ohhh Que Delicia!
Cá entre nós... Apesar do galope
ensandecido ele nem chega perto de cheirar como um cavalo suado e asqueroso
depois de trotar todo o dia, muito pelo contrário, ele exala o mais puro e raro
perfume amadeirado das colinas do Tibet, além de possuir um bafo perfumado de
hortelã com menta silvestre.
PQPariuuu com um Alazão dessa qualidade
imagina se ela diz não?
—Pocotó...
Pocotó... Pocotó... Vem logo com o seu cavalo comer a minha Éguinha porque ela
tá doida para dar um duplo mortal twist carpado e cair direto nos
abraços do Pocotó!
Trocentos orgasmos múltiplos depois...
Ela começa a achar que essa cavalgada ops relacionamento está indo rápido
demais, tem receio de toda a Lenda Urbana que rondam o coraçãozinho do Mano
apesar de ter amado o vigor do seu Pocotó, mas como todo hominho di Papel
encantado Phodido e perfeito ele diz...
—Eu esperei
por minha Eguinha por séculos além do que a Mina ansiou toda a vida para fazer
Pocotó com o Mano! Então Mermã... Pra que esperar?
Fico cá com os meus botões imaginando
se essa Lenda Urbana rondasse di Verdade a vida da Adriana, nessa altura
do campeonato é quase certo que ia aparecer para a Mina um Mano com feeling de
jegue, raciocínio lógico de burro, um asno nos conhecimentos gerais além de um
pangaré imundo, fétido e fedido querendo montar gostoso
na Eguinha da Boattini fazendo um Phodido e mal
cheiroso Pocotó! Phodeu Men!
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