Depoimento feito no Blog Codinome: Leitora...
Confesso que a primeira vez que li “Codinome: Leitora” imediatamente fui transportada a um mundo além da imaginação repleto de mistérios, suspenses e delírios. Logo imaginei que esse seria o local ideal para encontrar um charmoso SEAL e um interessante Agente Secreto... Literário!
Confesso que a primeira vez que li “Codinome: Leitora” imediatamente fui transportada a um mundo além da imaginação repleto de mistérios, suspenses e delírios. Logo imaginei que esse seria o local ideal para encontrar um charmoso SEAL e um interessante Agente Secreto... Literário!
Um espaço virtual com um delivery di manos tudibom, cujo Drive Thru de mermãos nos apresentam Men gostosos, SEAL's destemidos e ogros Lazarentos. Lugar que podemos adentrar sem medo de ser feliz nesse mundo lost além da imaginação, o que faz daqui um local apropriado para cair di boca em todos esses Hominhos di Papel al dente, cujo Codinome passa a constar a partir de agora no passaporte como Leitora... Compulsiva!
Ao ser chamada para dar o meu parecer sobre esse deleite literário imediatamente fui arremetida ao século passado, mais precisamente nos braços da mais tenra idade da inocente Adriana. Insanamente vasculhei minhas lembranças a procura do motivo ou o que despertou na Boattini o prazer pela leitura e a introduziu nesse fantástico mundo di Bob.
Qual foi o start inicial e o que nos faz querer aprender a ler para poder sonhar e desbravar novos mundos através das letrinhas? Fazendo um recordar é viver, lembrei que fui introduzida à esse mundo além da imaginação quando minha mãe lia todas as noites uma historinha para mim ou, na maioria das vezes na falta delas, inventava uma fantástica trama mirabolante cheia de príncipes, cavaleiros, bruxas e princesas.
Anos depois a vizinha da casa ao lado que era parede e meia, confessou ficar a espreita com as orelhas coladas na parede para ter o deleite de ouvir o nosso sarau diário, pois todas as noites acompanhava nossas aventuras se divertindo com o delirante enredo. Confessou ainda que every single night aguardava ansiosa o desenrolar da trama para saber qual seria o fim dado a essa fantástica estorinha além da imaginação criada por minha mãe.
Lembro do encantamento ao ouvir os disquinhos coloridos di vinil que tocavam (na vitrola)... “Os três Porquinhos”, “Cinderela”, “Branca de Neve”, “Bela Adormecida” entre outros em que berrava, ops cantava a plenos pulmões no quintal de casa, pois sabia de cor e salteado todos os lances e nuances dessas fantásticas estorinhas cantadas.
Desde pequena tive uma sede imensa em aprender para poder desbravar qualé a parada sinistra dessa dita, cuja junção das letrinhas nos transportava a um mundo mágico e impar, o qual o único pagamento para tanta emoção era o uso da nossa fértil e delirante imaginação.
Quando adentrei aos bancos escolares não via a hora de poder desbravar esse novo mundo com tantos personagens. Comecei lendo contos e lendas e meu primeiro dever escolar foi ler “O Caso da Borboleta Atíria” de Lúcia Machado de Almeida, seguido de todos os outros dessa fantástica Coleção Vagalume.
Mas meu universo infantil literário abalou quando li “Robinson Crusoé” de Daniel Defoé. Viajei ao infinito e além, ao imaginar todas as mazelas pelas quais passou esse solitário náufrago até encontrar Sexta-Feira (like Sr. Wilson), alguém tão adverso a sua cultura, mas que se tornou seu grande e único amigo o livrando enfim de enlouquecer sozinho.
O primeiro livro que li por conta própria foi aos oito ou nove anos, quando peguei emprestado de uma tia “Eneida: a Formiga” de Kofal Filho. Lembro que fiquei tão impressionada com toda a logística do formigueiro que por muito tempo (talvez anos) caminhava cuidadosamente procurando evitar pisar em alguma formiga com medo de matar Eneida, a minha querida e muy estimada amiga Formiga.
A partir dai sempre viam a Adriana com um livro ou gibi na mão, inclusive quando acabava a energia em casa meus irmãos adoravam porque era quando a Boattini lia e encenava as estorinhas dos Irmãos Grimm para eles. Eles tinham tanto medo que não ficavam di jeito maneira com os pés no chão. Até hoje minha irmã lembra a estória (aterrorizante) de “Um Olhinho, Dois Olhinhos, Três Olhinhos”.
No ginásio, incentivada por um professor de Física que dizia "Devemos ler sempre, não importa o que", junto com minha amiga Beth competíamos para ver quem lia mais livros da biblioteca. Li todas as obras de Shakespeare entre tantos outros, e quando estava em casa e não tinha nada para ler avidamente devorava os livrinhos de Bang-Bang uma edição de bolso do meu pai!
Até que aos doze anos, através da irmã da minha amiga Cida, fui introduzida ao fantástico e maravilhoso mundo das Sabrinas, Julias e Biancas. Isso abalou Bangú na minha vida e a partir dai não consegui mais ficar sem sentir o cheiro contumaz de uma florzinha every single day. Como drogada confessa, me viciei no aroma da farinha di trigo dessas autoras ensandecidas e, graças a Deus, nessa época as sacolinhas plásticas ainda não eram populares muito menos famosas nas cinzentas esquinas paulistas. Ixalá!
Já adolescente, não sei por que cargas d’águas, Cida e eu nos apaixonamos perdidamente pelo Hominho di Papel de “Labirinto de Paixões” da Helen Bianchin, uma Sabrina número 32. Até hoje quando encontramos um Men di Verdade que poderia ser um adorável Hominho fictício, dizemos... “Ele se parece com o Manuel Sebastian Raphael Delgado!”. O engraçado é que já adultas relemos essa estorinha, confesso que até hoje não me conformo e nem consigo imaginar que diachos foi que vimos de agradável, adorável ou ideal nesse ogrinho, ops nesse mocinho Lazarento di Papel!
Como professora quis fazer um projeto que fizesse com que os alunos gostassem da leitura tanto quanto a Adriana, por isso, decidi ler para minhas turmas da 5 série um dos livros que para mim é um dos mais importantes e significativos da vida da Boattini... “Pollyanna” de Eleanor H. Porter e durante um ano reservei uma das cinco aulas semanais para ler um trecho dessa saga.
Como fazia caras e bocas durante a leitura além de diferentes vozes para cada personagem, um dia ao dar uma bronca em um dos alunos ele disse... “Credo Professora você está com a voz da tia Polly”. Outro me disse que a Pollyanna era linda e ao indagar como ele sabia disso, ele me mostrou a capa do livro feito através de uma pesquisa da Internet acreditando piamente que essa era a foto fidedigna da nossa orfã querida.
Os alunos não viam à hora de chegar o dia da leitura e todos participavam e torciam para que tudo desse certo com a Pollyanna. Inclusive confeccionamos livrinhos sobre cada personagem. Na escola ainda comentam sobre Pollyanna, inclusive na época os alunos falavam que “leram” o livro e hoje, cinco anos depois, ele virou lenda urbana no Facebook!
No inicio fui questionada uma vez que indagavam “O que? O que? O que uma professora de Matemática Lazarenta pretende com isso Men?” Não dizem que todos somos Educadores responsáveis pela Leitura e pela Escrita? Por isso não dei bolas e segui em frente com meu sonho di delírio.
Um livro é um caminho de tijolinhos amarelos cheio de mistérios e que nos dá direito a inúmeras interpretações, pois cabe a nós leitores procurar a chave para desvendá-lo a fim de encontrar a poesia do seu conteúdo, código esse que se desvendado nos proporcionará inúmeros orgasmos múltiplos literários.
Ler é adentrar a um mundo além da imaginação ao desbravar caminhos acompanhadas de personagens fictícios, que no final acabam se tornando nossos melhores amigos quiçá o adorável Hominho di Papel da nossa vida!
"Cada livro e cada volume que lemos tem alma. A alma de quem o escreveu e a alma dos que o leram, que viveram e que sonharam com ele. Cada vez que um livro troca de mãos, cada vez que alguém passa os olhos por suas páginas, seu espírito cresce e a pessoa se fortalece". (A sombra do Vento - Carlos Ruiz Zafón)
Dizem que a leitura... “Solta a imaginação. Estimula a criatividade. Aumenta o vocabulário. Facilita a escrita. Simplifica a compreensão. Melhora a comunicação. Amplia o conhecimento. Liga nosso senso crítico na tomada.”
Leitor é aquele que mesmo já tendo interrompido a leitura continua essa viagem imaginativa por conta própria, ficando a Adriana muitas vezes com dó, cheia de tristeza e com os olhos rasos d'água por ter acabado sua leitura, por isso vos digo que como Leitora acredito que Beija-Flôr seja o Codinome da Boattini!
A leitura é uma porta aberta para um mundo de descobertas sem fim e Fernando Pessoa já dizia "Ler é sonhar pela mão do outro", por isso quando leio um livro sinto que a Adriana descobre um novo mundo, acredito com isso que a Boattini seja uma Colecionadora de Galáxias!
Quando a Adriana foi introduzida ao insano mundo literário Hot, com tantas autoras além da imaginação, essas moglie cheiradoras contumaz de farinha di trigo, que parecem injetam every single day detergente líquido na veia. Essas vecchias safadas provavelmente tomam chá de lírio com uma pitada de cogumelo al dente, like as ensandecidas...
Lora “FDP” Mor, Maya “Suruba” Banks, Carol “Kibe” Lynne, Lucy “Olho” Gordon, Brenda “Gremlins” Jackson, Jaci Burton que o Pariu, Elizabeth “adora” Amber pistão de Men, Jaid “Phoda” Black, Jô “gando” Davis, Linda “mente” Howard, Liz “arenta” Andrews, Lola “vaca” Newmar, Cameron “que se” Dane, Christine Feehan tudo e minha querida Sandra "Idolatrada Salve Salve" Canfield que definitivamente abriu as comportas sentimentais e emocionais do mio cuore com seus excepcionais Hominhos di Papel, entre tantas outras!
Confesso que muitas vezes tive que ler, reler e me virar para entender qualé o buraco que estava sendo ocupado pelo sem terra, uma vez que o lacre da BackDoor estava sendo tirado a pesadas porque o Lazarento estava fazendo, in the same time, uso capião no fiofó com outra ocupação. Isso os fazia atingir um lugar inatingível e para mim inimaginável, ao balanço e no gingado suave de um Trenzinho Caipira atravessando o Cú...Eeeeca! Ohhh Santa Inocência Batman Que Delícia!
Nem preciso dizer que o útero da Boattini ficou em frangalhos de tantos duplo mortal twist carpado com tanto Augustilhamento culminando com soca-martela-marreta desgovernado. Já os ovários da mina não podem ver uma parede que gritam roucos de tão ensandecidos... Lagartixa! Me chama de Lagartixa Men!
Parabéns Elis, “Codinome: Leitora”, por esse ano produtivo e pela colheita tão farta, além das inúmeras dicas de leitura e pelos diversos comentários criativos. Obrigada por nos permitir degustar e delirar com todos esses Hominhos di Papel al dente, o que nos faz muitas vezes gritar tresloucadas em meio a leitura desses deliciosos Men, Seal’s e Lazarentos...
Ohhh Adriana Que Hominhos di Papel Delícia Boattini!
A 1ª vez que li um livro foi aos 7 anos, um volume que deixaram lá em casa,velho e rasgado que falava sobre os animais e suas espécies tinha umas ilustrações lindas,virou meu livro de cabeceira, depois foi a vez do Pinóquio, numa versão mais séria, sem os frufrus da Disney!Lembro do vovô Gepeto falando pro Pinoquio que a vida dava muitas voltas e que ele não devia ser tão exigente, quando o bonequinho reclamou por ter de comer a maçã com
ResponderExcluircasca(Quando o seu avô não tinha nada mais para comer em casa!)Estas leituras foram me conquistanto e alguns anos depois eu preferia um livro a uma roupa ou brinquedo!Em 2001 comecei a trabalhar com computadores, montagem
formatação,etc!E fiquei só nessa de filmes,músicas e games!Porém, em 2009,me
toquei que poderia ler todos os livros que eu quizesse pela net, quando no meio de uma pesquisa, caí num site que disponibilizava O Senhor dos Aneís, O Hobbit, O Silmarilion, Harry Potter,Paulo Coelho e outros!Li todos e cada um deles!As vezes esquecia de comer de tão absorvente que eram as histórias!Gostei tanto que comprei os livros!Vc voa alto e para longe quando começa a ler!Também tive a minha faze Sabrina, Bianca & Cia, comprava-os na banca de revista!KKkkkk!!!O Jornaleiro, o "seu Maurício" já guardava pra mim!Era freguesa "habitué", como ele dizia!Em 2010, descobri os sites de
romances sobrenaturais e históricos!Li toda a coleção das Castas(Breeds) de Lora Leigh,todos da Irmandade da Adaga Negra, da J.R WARD,todos da série Cárpatos(chorei pra caramba no Melodia Sombria e amo o Assassina Escura! Me indentifiquei com a Ivory!)e Leopardos da Christine Feehan,Calor,Mitos e Lendas da Judy Mays,viajei pra galáxia de Trek Mi Q'an da Jaid Black(li até o vol Nunca Um Escravo), dela também é Tremores, história muito sexy e linda!Tô gamada na Saga dos Vanir da Lena Valenti, fora os volumes avulsos que saem destas boas autoras!Mas, aqui entre nós, o que é aquela Scarlett Rose e os sete Touros?A
Lola Newmar é meio seqüelada das idéias e tá meio que por fora das leis da Física!Kkkkk!!!O que é aquilo?Hahahahaahah!!!É Men demais pra uma só aguentar!Socooorro!!!7 in the same time, é dose pra leão!Pra suavisar um pouco, li quase tudo da Bárbara Cartland!!Hahahahahaah!!!Não riam de mim!É tanto açúcar, que dá até medo da gente não ficar diabética!!Mas eu góstio!!Faz a gente imaginar como eram as festas e apresentações das jovens nos salões londrinos dos séculos passados,tudo tão suave e romântico!
Um chamado Panthera Negra, foge ao estilo dela e fala sobre reencarnação!E fora muitos outros, que se for citar aqui,ninguém vai ter paciência pra ler!!São muitos!!CDF é fogo!!!!
Encerro por aqui Adriboa,desculpe o tamanho do post, tudo de bom pra vc!Beijão!
Mermã não precisa se desculpar que o espaço é NOSSO! Sinto que a Lady Vanish adentrou a esse mundo da imaginação muito cedo! Descobri que o Sancho Pança é tão ou mais ensandecido do que o próprio Don Quixote!
ExcluirÉ um prazer e um Deleite poder saber o que faz e o que move o mundo imaginativo de cada um. A leitura de um bom livro nos proporciona viajar e conhecer o outro lado do mundo, e como consegue demonstrar tão bem André Maurois... "Leitura de um bom livro é um diálogo incessante: o livro fala e a alma responde".
Adriana
ResponderExcluirme emocionei aqui com essa passagem.da vizinha ouvinte,na tua vida.Se antes já te admirava,não somente pelas fileiras de bentas cheiradas mas também,pelas opiniões no face,agora te admiro mais.Ler ,pra mim,também é uma viagem.Muitas vezes me dá vontade de descer,pegar outro destino e refazer todos os planos que a outra viagem desfez.nem sempre lembro de tudo,dos nomes dos personagens,autoras....Penso que é porque encaro as histórias como um filme.Suspiro,dou risada,quero ser a mocinha e de repente,me dou conta que só foi distração.claro que há meus preferidos,mas a mania de sempre seguir meu coração e não as descrições das autoras,acabo confundindo tudo kkkkkkk.Lembro das sensações e dos momentos,mas não me perguntem se era moreno,alto,se falava espanhol.... Os men são meus men!confesso que sempre me interessei por romances.De banca,ebooks ou não,são eles que fazem minha vida literária ter sentido.
Recordo,se não me falham o tico e o teco, que meu primeiro livro foi amina de ouro-Maria José Dupre.Ainda o tenho e o li para o sobrinho há alguns anos.Nem faz tanto tempo assim.Os livros chegaram tarde em minhas mãos.Como me arrependo!!!! Meu primeiro romance "romântico",foi justamente um que não me recordo dos nomes kkkkkk pode? Só lembro de seu enredo.Era mais do mesmo,sabe?Hoje,viajo entre os docinhos, vampirescos, uivantes...só não tenho patience para os alucinógenos,históricos e bate que eu gamo.Confesso que ainda lerei os de shakeaspeare,pois minha dose desse naipe de autores foi única: O morro dos ventos uivantes.Gostei mais pelo filme (Ralph tava tudibão!!!),pois me passou mais a agonia sentida do personagem.
Hoje sei da importância que a leitura tem na vida de uma pessoa.Pessoa que se interesse por se comunicar e se fazer entender.Ler nos abre um portal de possibilidades,não importando onde ele te leve,você vai.
Mari...
ExcluirPelo jeito o fato de você ter começado tarde a ler, não diminuiu em nada a sua sede de conhecer e desbravar novas histórias caindo nos braços desses delirantes Hominhos di Papel. Ler é uma maneira de frequentar outros mundos, viajar para outras galáxias, visitando outros lares, conhecendo outros hábitos e diferentes culturas.
Ler para a Adriana é uma maneira de desbravar novos rumos. Agradeço aos vários autores por terem me proporcionado essas fascinantes viagens ao longo de todos esses anos!
Confesso que a Boattini também ficou comovida com o seu relato e por toda a sua ânsia de leitura e por todo o seu afã em se fazer entender! É Nóis nessa fita Men!