Azarado sempre
teve uma vida difícil, seu pai morreu antes mesmo dele ter nascido, mas graças
aos Deuses di Papel tem um corpo bem constituído o que lhe permite abrir
caminho através do esporte, com pretensões inclusive de tornar-se um
atleta conhecido e bem sucedido.
Sua mãe Carochinha labuta arduamente como
doméstica na casa de Atriz que pertence a uma das
famílias mais antigas, tradicionais e importantes da cidade. Ela luta por uma
vida mais decente e por dar um lar mais digno aos seus filhos, acreditando em
contos da Carochinha ela
se casa com o Mano mais Filadaputa da
cidade.
Esse além de bonitão,
gostosão, tudibom e cafajestão também é um belo de um filadaputa lazarento desgracento do Caráaaglio. Quando ela toma ciência da cagada que fez percebe que caiu
literalmente no conto da retardada e iludida Carochinha... Já é tarde demais!
Sem querer, ela Phode de vez com sua vida e com a felicidade e o destino de ambos os filhos. Além de apanhar dia sim dia também, o Filadaputa ainda teve a coragem de devorar e comer até o talo a pequena e alquebrada Sofrida, sem que ninguém na cidade fizesse nada para parar os atos desse Filadaputa com a pobre da menina.
Sem querer, ela Phode de vez com sua vida e com a felicidade e o destino de ambos os filhos. Além de apanhar dia sim dia também, o Filadaputa ainda teve a coragem de devorar e comer até o talo a pequena e alquebrada Sofrida, sem que ninguém na cidade fizesse nada para parar os atos desse Filadaputa com a pobre da menina.
O cara é tão, mais
tão Filadaputa que até
na hora de morrer Phode de vez com a vida de Azarado, depois de tanta trairagem e malfeito feito com toda a
cidade alguém teve a coragem de assassiná-lo, mas como desgraça pouca é
bobagem, Azarado aos
dezoito anos é o principal suspeito de tê-lo assassinado.
O Juiz Traira nem leva em conta que sua
mãe trabalha na casa de sua cunhada Atriz e de Bon
Vivant uma vez que ambos poderiam atestar que ele é pobre mais é
limpinho. Mesmo assim sem dó nem piedade, apesar das provas duvidosas e
incongruentes, ele o condenado Azaradamente
a 15 anos de detenção pela morte desse Filadaputa que morreu tarde!
Apesar de ter
visto Parva, a filha
adotada do Juiz Traíra,
pouquíssimas vezes nas suas idas e vindas ao buscar a mãe no trabalho, não sei
por que cargas d’água ele pensa nela o tempo todo que permanece na prisão
chegando a ponto de mandar cartinhas de amor dizendo que seu sonho de consumo é
dar umas bitocas nos seus beiços di mel, além do desejo insano de querer
Phodê-la assim que puder!
Como desde adolescente
ele teve rusgas e vários arranca rabo com o Juiz Traíra, essa foi a gota d’água que faltava para que esse considere
o seu comportamento como assédio e proíbe a filha de se corresponder com o
condenado, além do que acha que com isso Azarado quer atingi-lo por tê-lo condenado!
Após quinze anos
encarcerado com a mais triste, Lazarenta e Azarada vida, ele finalmente é solto e sai em liberdade
condicional. Apesar de sempre ter alegado e jurado de pés juntos que era
inocente, uma vez condenado ninguém acredita nessa balela de inocência
reprimida.
Ao sair da prisão e dar
o seu gripo de liberdade, Azarado só
tem um pensamento na cabeça... provar sua inocência e Phodê gostoso com Parva ops a Adriana não se enganou não, pois
é um pensamento para cada cabeça Boattini!
Após quinze anos não só
ela cresceu pensando nele devido as cartinhas, como ainda seguiu a tradição familiar
e se tornou uma Juíza Parva.
Apesar de toda a autoridade que lhe compete nesse latifúndio judiciário di
papel, aos trinta anos devido a toda a sua vida pregressa eu juraria que ela
ainda era uma inocente virgem de tão Parva e pau mandado que é ao receber ordens não só do
Juiz Traíra como
também da mãe Doida Varrida.
Sua vida é totalmente direcionada sob os mandos e desmandos dessa dupla
dinâmica obsessiva!
O que chamou a atenção
da Adriana nesse
livrinho, foi à trama que parecia interessante e destemida, mas até esse
momento tive várias vezes que recorrer às coordenadas GPS para entender e
encontrar o fio da meada dessa trama maldita.
Os diálogos são
interrompidos de repente sem nem ao menos serem concluídos, pois de uma hora
para outra não só mudam de assunto como de personagem, mas força na
peruca Boattini engata
a primeira e engole as críticas fechando os olhos para nós continuarmos com
esse martírio.
Sem nunca terem
conversado ou sequer mantido um relacionamento, o único contato que tiveram ao
longo de toda a sua vida foram as tais míseras cartinhas. Apesar das
incongruências, os imensos rombos sem sentido, as falhas no enredo... O
inacreditável acontece e o amor floresce arrebatador entre a Juíza Parva e o Azarado ex-presidiário!
Como dois adolescentes
eles celebram esse amor se esfregando clandestinamente na calada da
noite nos parques da cidade de Infelicidade Crônica do Norte (remember...
Juíza e ex-Presidiário nos rala rolando no matinho), é claro que ninguém vê com
bons olhos esse amor mambembe e foragido.
A Adriana nunca, NUNCA leu um
livrinho em que TODOS os casais dessa estorinha são desencontrados e tão
infelizes, esse é definitivamente a maior quantidade de infelicidade por
centímetro quadrado que se tem notícia no mundo di papel ou que a Boattini já leu em toda a sua
Lazarenta vida. Olha só a lambança...
Juiz Traíra é casado com Doida Varrida mais é loucamente apaixonado
por Carochinha que, na época era casada com Filadaputa mesmo estando apaixonada pelo Juiz Traíra, que agora não tem coragem de
abandonar a Doida Varrida.
O Filadaputa come Atriz que é apaixonada e casada
com Bon Vivant, que é
cunhado e louco por Doida Varrida,
que tenta porque tenta ser a única mulher da vida desse Juiz Traíra, que por adorar tanto a
sua adorada filha Juíza Parva não
deixa que ela fique no esfrega esfrega com o Azarado filho da sua amada Carochinha. Ufa! Acho até que caíram alguns miolos diante de tanta
sandice... Brochei!
Diante do exposto, estou
pensado seriamente em distribuir crachás para não me perder no meio do
imbróglio de todo esse martírio. A única solução que a Adriana encontrou para tanto
desencontros de casais foi abrir um Clube de Swing na Zona da cidade de
Infelicidade Crônica do Norte, para quem sabe fazer um encontro com todos os
desencontros de mais de trinta anos de todos esses casais infelizes!
Confesso que cheguei a
pegar no flagra a Boattini com
uma sacolinha plástica de mercado enfiado na cabeça, preste a cometer um
suicídio repleto de genocídio di papel, tal o nível de estres e de infelicidade
de todo esse Lazarento martírio!
Para coroar todo esse
deleite, o verdadeiro assassino começa a cometer barbáries pela cidade tentando
jogar a culpa em Azarado para
que esse volte para a cadeia di papel, deixando de vez de cutucar para tentar
descobrir que ele é o verdadeiro assassino!
A mãe conta a maior
estória da Carochinha ao
mostrar que foi fiel ao Lazarento pai de sua filha durante toda a vida,
esquecendo que a pessoa mais importante nessa estória toda era a sua tão Sofrida filha. Só então ela lhe
informa quem é o seu verdadeiro pai. Juro que até agora a Adriana não engoliu essa escusa
farroupilha que está até agora entalado na garganta da Boattini.
No final dessa tragédia
pra lá de grega, essa Beverly que
deve ter usado um Barton envenenado,
tenta justificar o injustificável revelando o improvável assassino. A
Juíza Parva descobre
sua verdadeira linhagem ficando por fim alegre e agradecida. Entre mortos e
feridos, no final desse martírio salvaram-se todos que acabam finalmente amando
suas almas perdidas.
Enfim Adriana, a pequena e pacata cidade de
Infelicidade Crônica do Norte finalmente fechou o Clube de Swing que
proporcionava as tantas trocas de casais levando a bancarrota a pobre da Boattini, porque agora a troca de
casais não é mais necessária para o desencontro desses casais infelizes ops
agora felizes! Ixalá!
Ohhh Que vida
Lazareeenta e Phodida Men!
By the
way... Obrigada mermã Marilda pela
paciência e por ter dado, apesar de todo o Custódio, uma ajudinha na revisão dessa estorinha!
Qué qué iiiisso!!! Por que a gente não desiste de ler o livrinho mesmo que ele seja uma porcaria??? Poque a gente tem esperança que a coisa vai melhorar rsrsrsrsrsrs... Me odeio nesses casos, rsrss...
ResponderExcluirBeijos...
Lica
Lica... Confesso que o que me manteve nesse martírio foi a curiosidade de saber como esse BARTON envenenado, ia dar fim e esclarecer toda essa Lazarenta estorinha!
ResponderExcluirConfesso que li esta resenha so por curiosiddade, ja que tu sabe que os mens que me interessam são os encardidinhos de paper..kkkkkkkkkk...mas foi bom, vai que numa dessas, minha mamy me traz esta desgraça para entregar na biblioteca da cidade e eu resolvo dar uma lidinha antes...Deus me livre!! bjs
ResponderExcluirCorra Ana... Corra Paula... Corra pra bem longe desse iivrinho, não deixe ele chegar nem perto do Ponto G senão a Mermã brocha apesar dele ser bem limpinho Men!
ResponderExcluirMermãzinha...estou sempre disposta a ajudar a entender essas estorinhas lazarentas, inclusive a segurar a Boattini para impedir que ela cometa suicídio com as sacolinhas de plástico..hehehe
ResponderExcluirbeijos
Marilda... Nada como contar com a ajuda de uma amiga que impeça a Adriana de pular da ponte, sufocar com sacolinha plastica ou mesmo amarrar um cordão de sapato, fazendo a Boattini estrebuchar feito lagartixa!
ResponderExcluirO tema não parece mesmo atraente, mas a confusão deve ter muito a ver com o fato de que o livro original tem 384 páginas!
ResponderExcluirNão é a toa que a Adriana se sentiu perdida parva diante de toda essa narrativa, mas confesso que a Boattini inicialmente achou o tema bem original por narrar o romance improvável entre uma conceituada Juíza e um condenado ex-Presidiário!
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